terça-feira, novembro 07, 2006



Uma volta na criação

A criação de tudo que está a nossa volta passa pela intenção de se entender a fé e o ser, melhor dizendo, o que não se acredita ou não se tenha um dia acreditado, não existe. Isso talvez seja um tanto quanto racional e determinista.
Isso não quer dizer que só se venha a existir dentro do universo racional e humano o que já há, e é porque, o existir já foi pensado antes de nós mesmos, este por sua vez é um contato direto com o pensado, o pensando e o que se pensará.
Mas o existir como sabemos não é tão simples, ele é complexo e não abrange a temporalidade ordinária ou mensurável e é de por demais inexorável para ser definido em palavras, mas vamos apenas refletir.
Parece-me que a existência é formada de partes independentes e interligadas, mas não necessariamente.
Os sentidos humanos são compostos por partes da própria existencia que a julga e determina(consciência).
A consciência é uma qualidade da mente considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sentiência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente, mas que não pode escapar de maneira alguma a si mesma e sua unicidade.
Portanto sendo limitada em si, mas possuindo unicidade.
Os sentidos, se analisarmos um por um, são tão vazios de solidez (materialidade) que nos causa horror nos imaginarmos sem qualquer um deles. E porque isso? É porque nossa existencia esta atrelada ao ser(ente com consciencia) e como já vimos é limitado, embora possua unicidade, essa unicidade não o determina como algo que possa dizer por exemplo, o que certo ou errado, é nescessário um outro (o ente coletivo), que virá de agora em diante, nos acompanhar.
Ações individuais, ou não guiados por essa consciência coletiva, segundo Durkheim
não são necessariamente fatos sociais. Para se analizar uma sociedade o objeto a ser
estudado deve ser o todo, e a consciência coletiva, não os indivíduos.
Então a existencia é também coletivizada e não hierarquizada, pois tudo, notamos é importante para o todo.
Parece-me, que até uma pedra pode ter consciência de si!
Como de fato vamos comprovar ao entrarmos no mundo da arqueologia...

Diz-se, então que o mundo social construído por Durkheim, ainda que não chegue a ser um teatro de marionetes regido pela consciência coletiva, não admite o comportamento desviante que ameaça a sociedade. A ultima oração e de extrema importância na interpretação correta do que Durkheim pensa. Se imaginarmos uma sociedade em que empreendedorismo e dinamismo são vistos como virtudes (como a maioria das sociedades Modernas), e muito provável que um comportamento de vanguarda, de progresso em, relação a situação atual seja visto com bons olhos pela sociedade como um todo, já que, não ameaça diretamente a coerência da sociedade. A própria divisão do trabalho, segundo Durkheim, implica em uma redução da parcela, que cabe a consciência coletiva na consciência total do ser social, dando mais liberdade, para o desenvolvimento da personalidade. Isso, no entanto, não diminui a coesão, a solidariedade social se torna mais forte, já que os diferentes se atraem e completam. Essa e a solidariedade orgânica. O membro da sociedade tem tarefas bem definidas e, portanto, uma esfera própria de ação. Integra-se, então, o corpo social através da, divisão do trabalho.

Viagem

http://www.youtube.com/watch?v=9TzumPFghH8

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