quarta-feira, novembro 29, 2006


PÃO DE QUEIJO

500 gr de polvilho doce
3 ovos
queijo ralado a gosto (qualquer tipo)
1/2 copo de óleo
1/2 copo de leite (menos de um dedo)
sal a gosto

Escaldar o polvilho com o óleo, a água e o leite fervendo, misturar bem.

Deixe esfriar um pouco, acrecente os ovos e o leite.

faça as bolinhas de pão de queijo com a própria colher, ou com as mãos (cuidado pra não ficar te grudando toda a mão...)

Assar até dourar.

BOM APETITE........
DIVIDA COM OS AMIGOS E VIZINHOS...

segunda-feira, novembro 13, 2006



VER

tô feliz e tô triste, vai entender?... mas como não amar a dor de se amar...e como entender o amor sem amar, é um risco que se tem que correr, é pisar em águas, ou seja, em terreno vago e onde pouco se pode apoiar. Mas devido a tudo que temos ou somos, é o nosso “viver” que estar em jogo.

Nosso existir se apóia em nossas verdades que são conceitos que adquirimos ou construímos, não se sabe onde vai chegar..., é como vento que sopra e não sabemos de onde vem, nem pra onde vai, é feito fé de gente oprimida ou angustiada de temores, mas que assim mesmo acredita..., com isso, se forjam os homens e suas fabulosas idéias....socializadoras dos saberes ou de seus “porquês”. De se viver e doar sempre a quem precisa, nunca, esperando nada em troca.

É uma verdade, “tudo que plantamos é o que colhemos”.

Como é difícil ser autentico sem cair na generalidade conformista, de quem espera sem nada fazer pelo próximo.

O aprendizado está em que, diante de uma aparente derrota, esta a vitória, pois o que se almeja não é o que vemos como real, é sim a realidade que não vemos e nem mesmo de comparação percebemos, pois o sofrimento nos ensina a dar valor ao próximo e nos reduz ao nada e ao mesmo tempo nos torna maior do que nossas mais profundas ambições e verdadeiramente enxergamos o que não vemos e falamos de coisas eternas... mas que, notamos agora, já fazem parte de nossa vida.

Compartilho esse “novo ver”, (pra mim), com todos hoje... quem “vê” faça seu comentário.

sexta-feira, novembro 10, 2006


Saudades

Agora nosso amigo Rodolfo esta descansando e nos deixou uma grande mostra do Poder de Deus em nossa vida, sua vida.....sua vida:
Uma missão de alegria, de situações que vivenciamos ao seu lado, puxa..., temos muitas historias junto...
Como pode uma criança, lutar tanto pela vida? com tantas dificuldades em sua saúde e se manter de pé, firme e saber que lhe falta pouco tempo... Ele nos mostrou tudo na vida, sua vida, sua vontade de viver, a esperança que nos envolveu todos os dias de sua breve vida... Eu acredito que há outro lugar, onde ele deve estar agora.
O céu é este lugar e estamos loucos pelo amor de DEUS que nos envolveu tanto nesta hora de grandes dificuldades e dores na alma.
Eu quero estar com ele um dia lá no Céu, no Paraíso... é bom saber que existem pessoas boas e predestinadas a nos mostrar as diversas maneiras "do amor que nosso Pai", faz cair em nossa frente em nosso meio. Como são tolas as maneiras que procuramos chegar até DEUS, ele nos predestina a tudo, basta estarmos em sintonia com Ele, que Ele nos mostra, como é grande seu amor para conosco.
A saudade vai estar sempre presente mas a esperança de estarmos juntos de novo brincando como brincamos sempre, ah, quanta alegria nos trouxe esse frágil menino... Que de tão frágil nos mostrou a verdadeira força de viver, de amar e compreender os adultos... ele foi até rejeitado por muitos, que o viam como uma "doença em pessoa", e ele não se abalou e nos manteve firme na vida .... um guerreiro, eu aprendi muito com este menino, que só viveu 13 anos, mas ensinou muito a todos que abriram seus corações para entender a vida.
Tô com saudades... mas tô feliz porque sei que existe um lugar melhor para um menino como este...
YWHW
DEUS NOS ABENÇOE, QUE SEU EXEMPLO NOS MOSTRE SEMPRE O AMOR COMO CAMINHO PARA VIDA ETERNA, OBRIGADO POR TUDO RODOLFO GABRIEL RANGEL.

terça-feira, novembro 07, 2006



Uma volta na criação

A criação de tudo que está a nossa volta passa pela intenção de se entender a fé e o ser, melhor dizendo, o que não se acredita ou não se tenha um dia acreditado, não existe. Isso talvez seja um tanto quanto racional e determinista.
Isso não quer dizer que só se venha a existir dentro do universo racional e humano o que já há, e é porque, o existir já foi pensado antes de nós mesmos, este por sua vez é um contato direto com o pensado, o pensando e o que se pensará.
Mas o existir como sabemos não é tão simples, ele é complexo e não abrange a temporalidade ordinária ou mensurável e é de por demais inexorável para ser definido em palavras, mas vamos apenas refletir.
Parece-me que a existência é formada de partes independentes e interligadas, mas não necessariamente.
Os sentidos humanos são compostos por partes da própria existencia que a julga e determina(consciência).
A consciência é uma qualidade da mente considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sentiência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente, mas que não pode escapar de maneira alguma a si mesma e sua unicidade.
Portanto sendo limitada em si, mas possuindo unicidade.
Os sentidos, se analisarmos um por um, são tão vazios de solidez (materialidade) que nos causa horror nos imaginarmos sem qualquer um deles. E porque isso? É porque nossa existencia esta atrelada ao ser(ente com consciencia) e como já vimos é limitado, embora possua unicidade, essa unicidade não o determina como algo que possa dizer por exemplo, o que certo ou errado, é nescessário um outro (o ente coletivo), que virá de agora em diante, nos acompanhar.
Ações individuais, ou não guiados por essa consciência coletiva, segundo Durkheim
não são necessariamente fatos sociais. Para se analizar uma sociedade o objeto a ser
estudado deve ser o todo, e a consciência coletiva, não os indivíduos.
Então a existencia é também coletivizada e não hierarquizada, pois tudo, notamos é importante para o todo.
Parece-me, que até uma pedra pode ter consciência de si!
Como de fato vamos comprovar ao entrarmos no mundo da arqueologia...

Diz-se, então que o mundo social construído por Durkheim, ainda que não chegue a ser um teatro de marionetes regido pela consciência coletiva, não admite o comportamento desviante que ameaça a sociedade. A ultima oração e de extrema importância na interpretação correta do que Durkheim pensa. Se imaginarmos uma sociedade em que empreendedorismo e dinamismo são vistos como virtudes (como a maioria das sociedades Modernas), e muito provável que um comportamento de vanguarda, de progresso em, relação a situação atual seja visto com bons olhos pela sociedade como um todo, já que, não ameaça diretamente a coerência da sociedade. A própria divisão do trabalho, segundo Durkheim, implica em uma redução da parcela, que cabe a consciência coletiva na consciência total do ser social, dando mais liberdade, para o desenvolvimento da personalidade. Isso, no entanto, não diminui a coesão, a solidariedade social se torna mais forte, já que os diferentes se atraem e completam. Essa e a solidariedade orgânica. O membro da sociedade tem tarefas bem definidas e, portanto, uma esfera própria de ação. Integra-se, então, o corpo social através da, divisão do trabalho.

Viagem

http://www.youtube.com/watch?v=9TzumPFghH8

quinta-feira, novembro 02, 2006

Estou sentindo uma clareza tão grande

que me anula como pessoa actual e comum:

é uma lucidez vazia, como explicar?

assim como um cálculo matemático perfeito

do qual, no entanto, não se precise.


Estou por assim dizer

vendo claramente o vazio.

E nem entendo aquilo que entendo:

pois estou infinitamente maior que eu mesma,

e não me alcanço.

Além do que:

que faço dessa lucidez?

Sei também que esta minha lucidez

pode-se tornar o inferno humano

- já me aconteceu antes.


Pois sei que

- em termos de nossa diária

e permanente acomodação

resignada à irrealidade -

essa clareza de realidade

é um risco.


Apagai, pois, minha flama, Deus,

porque ela não me serve

para viver os dias.

Ajudai-me a de novo consistir

dos modos possíveis.

Eu consisto,

eu consisto,

amém.


CLARICE LISPECTOR



Nós nunca nos realizamos.
Somos dois abismos – um poço fitando o Céu.


Fernando Pessoa,
O Livro do Desassossego
Flor branca